Hoje (9) a profissão de Administrador completa 45 anos de regulamentação no Brasil. De lá para cá, multiplicaram-se os cursos de graduação e o número de profissionais não para de crescer. Mas, quem são esses profissionais, que idade têm, onde estudaram, o que fazem?
Números levantados pelo Conselho Federal de Administração – CFA, apontam que os homens são maioria entre os administradores. Segundo o estudo "Perfil, formação, atuação e oportunidades de trabalho do Administrador", realizado pelo CFA em 2006, apenas 33% dos profissionais da área são mulheres.
A diferença de gênero, entretanto, tem encurtado desde o primeiro levantamento, realizado em 1994. Naquele ano, 79% dos administradores eram homens, porcentagem que caiu para 75% em 1998, 70% em 2003 e 67% em 2006. Assim, em 12 anos, o número de administradoras cresceu 57%.
Administradores jovens
Se você pensa que Administração é coisa para senhores, está enganado. Segundo a pesquisa de 2006, a maioria dos administradores brasileiros está na faixa etária de até 30 anos e é composta por recém-formados, grupo este que deve crescer ainda mais, devido ao grande número de cursos existentes atualmente, majoritariamente oferecidos por instituições particulares.
Onde trabalham?
Cerca de 68% dos administradores ouvidos disseram trabalhar com carteira assinada. Entre os 32% restantes, 9% são empresários, 8% exercem função pública, 5% são autônomos, 2% trabalham informalmente, 2% estão aposentados e os desempregados são 6%.
Quanto à área de atuação, a de Administração Geral é onde está a maior parte dos administradores que atuam no mercado. Apesar de algumas variações entre 1994 e 2006, o setor registrou alta ao longo da série de estudos, passando de 34% no primeiro levantamento para 35,28% no último.
O cargo mais ocupado, segundo os dados do CFA, é o de Gerência (21,37%), seguido pelo de Analista (12,75%) e o de Proprietário (9,68%).
Maioria fala um segundo idioma
A pesquisa revela também que 58,31% dos respondentes dominam um segundo idioma, sendo que 77,82% citaram o inglês e 35,39%, o espanhol.
Renda
Em 2006, 27,23% dos respondentes disseram receber até 5 salários mínimos, porcentagem quase idêntica à dos que disseram receber entre 5 e 10 (27,57%). Entre 10 e 15 salários, estão quase 16% dos profissionais. Outros pouco mais de 9% afirmaram receber entre 15 e 20, 6% responderam que recebiam entre 20 e 25 e, por fim, 13% disseram receber mais que 25 salários mínimos.
fonte: www.administradores.com.br por Simão Mairins
D A P
Diário do Administrador Público
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Nota Fiscal Eletrônica – obrigatória até dezembro
Neste ano todas as indústrias, comércio atacadistas ou distribuidoras devem implantar a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), conforme determina o Protocolo ICMS 42/2009 da SEF-MG.
As indústrias já estão obrigadas a implantar, o comércio atacadista tem até julho de 2010 e em outubro, o prazo é para as distribuidoras.
Até dezembro, todas as empresas que tenham atividades comerciais ou industriais com transações entre estados e que forneçam mercadorias a Administração Pública, também devem implantar NF-eletrônica, independente do tamanho da empresa e forma de tributação.
Acesse também o programa emissor de notas fiscais e vídeos explicativos sobre as operações do sistema: http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/emissor.aspx
Informações sobre Nota Fiscal eletrônica no Portal do Sebrae-MG (www.sebraemg.com.br)
fonte: http://sebraemgcomvoce.wordpress.com/
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Presunção demais
Autor(es): Luiz Garcia
O Globo - 08/12/2009
Vale a pena ser ladrão no Brasil? Resposta enfática: depende. Para quem faz carreira na iniciativa privada, as chances de escapar da cadeia já foram maiores do que hoje em dia. E sempre é mais seguro roubar muito: ladrão modesto não tem como pagar a bons advogados, e só estes sabem aproveitar a generosidade dos códigos na definição do princípio da presunção de inocência. E não faltam pseudoinocentes presunçosos aproveitandose disso.
Há países onde a sentença de primeira instância resulta em cadeia imediata. Aqui, isso só acontece com quem não roubou o bastante para pagar os serviços de bons advogados.
Já para quem mete a mão em dinheiros públicos, os índices de impunidade são impressionantes. Um levantamento da Associação dos Magistrados Brasileiros, agora revelado, dá os números dessa situação: em cada dez ações contra autoridades tramitando no Superior Tribunal de Justiça, apenas quatro têm sentença definitiva, e o percentual de condenações é de 1%.
O quadro é o mesmo no Supremo Tribunal Federal: 45,8% dos processos sequer chegam a ser julgados. E até hoje nenhuma autoridade foi condenada no STF.
Essa situação — corajosamente denunciada por juízes — só tende a piorar: a tentação do pecado é bem mais forte quando são mínimas as possibilidades de expulsão do paraíso.
No mais recente escândalo envolvendo corrupção na área pública, as provas contra o governador de Brasília, José Roberto Arruda, parecem incontestáveis.
Não é o que admite o juiz Marlon Reis, um dos criadores da campanha “Ficha Limpa”, que defende a proibição das candidaturas a mandatos públicos de pessoas com condenações em primeira instância.
Diz ele que a imagem de um homem recebendo dinheiro vivo para esconder na cueca não é considerada prova: seria preciso que na gravação ele dissesse que a quantia seria usada para subornar alguém. Ou seja, os juízes brasileiros, ou pelo menos a maioria deles, precisam de provas concretas irrefutáveis para decidir que dois mais dois são quatro.
Num país em que a chamada presunção de inocência tem alcance tão inocente assim, realmente não se pode estranhar que os arrudas se multipliquem, cada vez mais presunçosos.
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